7 de jul. de 2011

Dias e anos

            27 anos. 9.855 dias.
            Esse é exatamente o tempo em que me encontro encarnado aqui na terra. Como a maioria das coisas que não recebe nossa atenção, ao visualizar os dados supracitados, me assustei.
            Alguem tem real noção do que são quase 10.000 dias vividos (completarei a incrivel marca, se Deus quiser, até o fim do ano, quem sabe com direito a festa)? Isso significa quantidades enormes de qualquer coisa, comida ingerida, comida expelida, cerveja degustada, noites de sono, momentos tristes, momentos felizes. E erros. E acertos.
            A importância de tomar decisões e tentar acerta-las se faz mais evidente. Um único errinho diário, um hábito insalubre, uma maledicência se tornam incontáveis ao serem multiplicados pelos dias já vividos. Ou será que não é de tirar o sono termos, por exemplo, cometido o mesmo erro 2.000 vezes na vida? Levando os numeros acima em consideração, isso não é tão dificil.
            Isso faz repensar a tão gasta frase: "Errar é humano".

6 de jul. de 2011

Dúvidas

            Nas trilhas dos nossos caminhos, encontramos por diversas vezes muitas pedras e espinhos. Natural que assim seja, visto que é através deles que conseguimos alcançar degraus mais altos na nossa evolução espiritual.
            Esses obstáculos, em via de regra, são tolerados e transpassados sem facilidade, com rejeição, desconfiança, desesperança. O imediatismo inerente ao ser humano faz com que creiamos apenas naquilo que se apresenta material aos nossos olhos.
            Por mais alegre e determinado que possa ser o homem questiona a si mesmo e a muitas coisas que o circundam.  Os percalços parecem ser em seu todo, adversários vorazes, daqueles que não tem descanso ate que derrubam suas vitimas. Nesse momento a mente humana é inundada por pensamentos de dúvida.
            Quando algum evento que julgamos bom nos acontece, as duvidas não se apresentam. Afinal, os bons momentos, aquilo que te faz sorrir e te satisfaz é, em si mesmo, irreflexivel. Não há o que se pensar ou concluir nas vitórias. Quando o momento é de dor, sofrimento ou perda, o homem se recolhe, seja aos seus aposentos ou aos lugares mais ermos de sua alma a fim de refletir sobre o porquê dos seus dissabores.
            Essa falta de coerência ou equilíbrio determina no individuo a imediata duvida de sua existência, merecimentos e outros aspectos. Diria eu que passa a duvidar ate de suas crenças, força, capacidade, honradez etc.
            Nenhum corpo terrestre animado é dotado de desequilíbrio (por si só). Essa é uma qualidade restrita aos seres racionais. Razão essa que afasta do homem seus caminhos mais corretos, suas armas mais sacras e faz com que ele brinque de Deus.
            Não raro, o homem pena em seu dia a dia a fim de manter sua saúde física, mental, financeira etc. Pena porque não consegue perceber que essa luta não terá fim, pois o adversário é um só em si mesmo: como lutar contra e a favor de si próprio? Como ser desafiante e adversário em um mesmo combate?
            A dúvida é, classicamente, um instrumento de sugestão que causa estragos se usada em favor de uma mente tenebrosa. O desequilíbrio do homem perante as influencias negativas extra físicas suscita essas duvidas, fazendo ruir o individuo em si mesmo de forma diversas vezes irrevogáveis.
            (Portanto) busca refletir sempre, na vitoria ou na derrota, a fim de equilibrar-se; busca a fé dentro do seu coração a fim de fortalecer-se; busca o conhecimento para que sua razão seja trabalhada e trabalhe em favor do seu crescimento; busca ser grato em tudo ao Senhor, porque Ele é aquele que carrega em si mesmo a verdade absoluta e a certeza de que em Ti nada se perde.